sábado, março 14, 2009

Percebo Agora...

Que nunca me encontrei...

(ainda não sei o que é AMOR, aquele outro que não o maternal, filial ou amigal)

Um dia!

Frio
O mar
Por entre o corpo
Fraco de lutar

Quente,
O chão
Onde te estendo
Onde te levo a razão.

Longa a noite
E só o sol
Quebra o silêncio,
Madrugada de cristal.

Leve, lento, nu, fiel
E este vento
Que te navega na pele.

Pede-me a paz
Dou-te o mundo
Louco, livre assim sou eu
(Um pouco +...)

Solta-te a voz lá do fundo,
Grita, mostra-me a cor do céu.

Se eu fosse um dia o teu olhar,
E tu as minhas mãos também,
se eu fosse um dia o respirar
E tu perfume de ninguém.

Sangue,
Ardente,
Fermenta e torna ao
Dedos de papel.

Luz,
Dormente,
Suavemente pinta o teu rosto a pincel.

Largo a espera,
E sigo o sul,
Perco a quimera
Meu anjo azul.

Fica, forte, sê amada,
Quero que saibas
Que ainda não te disse nada.

Pede-me a paz
Dou-te o mundo
Louco,
livre assim sou eu
(Um pouco +...)

Solta-te a voz lá do fundo,
Grita, mostra-me a cor do céu.

Sem comentários: