Recorro sem sucesso e raramente a intimidades comigo.
Não me dou muita confiança e nem psicoterapia de dois anos resolveu isso.
Estranho, parece.
Não, não é.
A superficialidade connosco é o caminho mais fácil.
Muito mais comum é deixarmos o outro abrir as entranhas e entrar nelas, ouvindo-o, estendendo a mão. Conforta-nos e ainda deixa aquela sensação de altruísmo (falso porque nos serve).
Houve, talvez, umas três vezes que consegui ver-me mesmo mesmo como sou.
De resto, pinto-me como quero, à espera que esse disfarce resulte...nem sei bem para quê ou para quem!
5 comentários:
exitem mais pessoas assim, semelhantes, do que pensa.
Bem-vinda ao clube.
Hummm, ninguém que escreve e pensa com essa clareza vive na superficialidade ou se pinta para se disfarçar.
Direi que todos nós somos obrigados por vezes, ou quase sempre a aceitar papéis em filmes que não gostamos do argumento, será amiga?
Ó tronxa, andas baralhada!
Quais disfarces? É Natal e não Carnaval!
Beijos, gémea ;)
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